Medicamentos para Cães - Principais tipos
Saiba quais são os medicamentos para cães mais comuns no mercado e que tipo de problemas eles podem resolver ou até causar em seu pet
Podendo servir como a solução ideal em diversos casos de doenças e complicações, os medicamentos para cães também podem causar problemas terríveis nos animais quando administrados de maneira errada, trazendo ainda mais consequências para a saúde do animal. Dito isso, fica claro que, ao primeiro sinal de doença em seu pet, uma visita a um médico veterinário se faz extremamente necessária, pois, somente ele poderá indicar a medicação correta para que sejam solucionadas ao complicações, sem causar novos problemas que podem até ser mais difíceis de resolver.
Boa parte dos remédios para cachorro disponíveis no mercado de hoje são versões dos medicamentos usados para humanos, e agem no corpo dos animais, na maioria dos casos da mesma forma, como no caso de antibióticos, anti-inflamatórios, pomadas e até
medicamentos homeopáticos.
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Há, inclusive, uma série de substâncias para o uso humano que também podem ser indicadas para os animais (e até mesmo o isotônico que nós tomamos pode ser receitado para um cão em caso de desidratação), no entanto, a automedicação jamais deve ser realizada e um profissional sempre deve ser consultado, já que os animais também podem sofrer com uma intoxicação em função de medicamentos em dose ou tipo equivocados.
A internet também já conta com uma porção de fórmulas caseiras indicadas para medicar e livrar os cães de alguns problemas mais comuns, e esse tipo de receita também deve ser deixado de lado até que se tenha a opinião de um veterinário em relação ao diagnóstico.
Pessoas que tem um bichinho de estimação em casa e trabalham na área da saúde também devem evitar medicar seus pets sem a prescrição de um profissional veterinário, já que o corpo humano é bastante diferente do dos animais, e o que seria indicado a uma pessoa pode levar um pet a morte. Conheça neste artigo alguns dos principais medicamentos para cães usados nos dias de hoje, e saiba que tipo de complicações eles podem solucionar.
As principais doenças e medicamentos para cães
Antes de iniciarmos a lista das principais doenças em cachorros e seus tratamentos mais indicados, vale lembrar que boa parte dessas complicações pode ser evitada se o seu pet receber todas as vacinas apropriadas quando ainda filhote; e que um profissional veterinário sempre deve ser consultado antes que qualquer tipo de medicação seja dada ao seu pet, para que problemas maiores - como intoxicações e até o óbito - possam ser evitados.
Dito isso, confira, abaixo, 12 dos problemas e doenças mais comuns à saúde canina e que tipo de medicação é usado nesses casos:
Comum em ambientes como canis, onde há um grupo grande de cachorros, essa infecção repiratória afeta traquéia, laringe e brôquios do animal, causando muita tosse e, em alguns casos, secreções nasais. Os casos de infecção são tratados com o uso de antibióticos, anti-inflamatórios e muito repouso, e a doença pode ser prevenida por meio da administração de uma vacina líquida combinada com uma injeção conta o vírus parainfluenza canino – que deve ser feita antes que o cão seja tenha contato com outros animais.
- Hepatite Infecciosa Canina
Transmitida através do contato direto com outro animal infectado, a hepatite infecciosa canina é mais comum nos filhotes que tem entre seis e dez semanas de vida. Febre, inchamento das amídalas e falta de energia estão entre os principais sintomas da doença, sendo que, em casos mais graves, causa sangramentos e leva o cão a entrar em choque; podendo levá-lo à morte. O tratamento é feito com a aplicação intravenosa de antibióticos, e pode necessitar, inclusive, de transfusões de sangue.
Raramente fatal, a doença é alastrada por meio das fezes de animais infectados, podendo causar depressão, falta de apetite, vômito com sangue e diarreias nos cachorros acometidos pelo problema. As medicações para cachorros usadas para tratar a doença são direcionadas a repor os fluidos perdidos pelo animal durante o problema e minimizar vômitos e diarréia. O problema pode ser prevenido por meio de uma vacina específica contra o coronavírus.
Transmitida pela urina de animais infectados em contato com feridas ou mucosas de cães sadios, a leptospirose causa feridas e úlceras na boca e língua do pet, que também apresenta vômitos e diarreia (em muitos casos, com sangue). A cura da doença normalmente requer a hospitalização do animal, que é tratado por meio de uma combinação de antibióticos e outros medicamentos para o controle de enjoos e diarréia.
O carrapato infectado por bactérias e parasitas é o responsável pela transmissão da doença, que desencadeia problemas sérios que incluem anemia, insuficiência renal, hemorragias, inflamações oculares e alteração de comportamento. Pode ser prevenida com a administração mensal de
remédios ectoparasitas, e pode ser tratada com antibióticos em qualquer estágio, sendo que a aplicação de soro e transfusões de sangue também podem se fazer necessárias em alguns casos.
Saiba mais sobre a doença do carrapato
Altamente contagiosa e fatal quando não diagnosticada a tempo, a cinomose é transmitida pelo contato direto de animais sadios com outros infectados, ou pelo ar. Suas consequências podem variar da falta de apetite e secreções oculares e nasais até bolhas de pus no estômago do cão e complicações no seu cérebro e na espinha dorsal.
A doença pode, ainda, espalhar infecções para os pulmões e para a pele do animal; causando problemas que incluem pneumunia, conjuntivite e a doença chamada de “pata grossa”, caracterizada pela aparência inchada da planta dos pés do cachorro. Seu tratamento inclui antibióticos e diferentes medicações para controlar os demais sintomas.
Entenda mais sobre a cinomose
As dermatites podem ocorrer em função de diversos fatores, que incluem desde a ingestão de alimentos até o contato com plantas, parasitas e a reação a medicamentos. Causando coceiras, feridas, secreções oculares e perda excessiva de pêlos, entre outros sintomas, a doença também conta com variadas formas de tratamento. Para a solução do problema podem ser indicados desde produtos de uso tópico (como xampus e loções antialérgicas) até medicamentos anti-histamínicos, antibióticos e corticosteróides, em casos mais graves.
Causada por fungos, bactérias e parasitas, a otite é mais conhecida como inflamação de ouvido e, quando não tratada, facilita problemas como meningite e infecções generalizadas, podendo ser fatal. Seu tratamento varia de acordo com as causas do desencadeamento da doença, e pode incluir antibióticos, antiparasitários e antifúngicos.
Os cães podem ser contaminados pela verminose por via oral, pela entrada de larvas em sua pele, pela amamentação e por meio da placenta de uma mãe infectada (que transmite a doença para o filhote ainda na barriga). Alojados no corpo do animal, os vermes e parasitas podem afetar intestino, coração, pulmão, estômago, rins e esôfago do cão, causando pneumunia, anemia, ruptura intestinal, vômitos, convulsões e emagrecimento, entre outras complicações, que podem ser fatais. O tratamento é feito com o uso de remédios de ação vermífuga.
- Artropatias – Artrite e Artrose
Caracterizada pela inflamação nas articulações do animal, a artrite causa muito incômodo aos cães, que passam a ter dificuldade para se mover, mancar, apresentar falta de apetite e muita dor. Mais comum em cachorros de mais idade ou peso excessivo, a artrite é tratada com o uso de medicamentos condroprotetores, anti-inflamatórios e analgésicos.
Sem causas completamente claras, a depressão em cães pode causar bruscas mudanças de coportamento, falta de apetite e apatia no animal, que pode desenvolver compulsões onde passa a lamber sem parar sua pata, levando a feridas sérias. O tratamento da doença inclui o uso de anti-depressivos.
Desencadeadas por diferentes motivos, as doenças cardíacas em cães são relativamente comuns, e atingem cerca de 10% dos animais caninos. Cansaço, tosse, coloração diferente na língua, dificuldade em respirar, recusas frequentes a qualquer tipo de atividade e sono excessivo podem estar entre os sinais de que seu pet tem algum problema cardíaco. O tratamento varia de acordo com a gravidade do caso e do problema específico, e pode incluir medicamentos vasodilatadores e diuréticos.
Tendo tudo isso em mente, lembre-se sempre de que, ao sinal de qualquer comportamento estranho por parte do seu pet, a consulta com um médico veterinário se faz urgente.